Os registros médicos são tão antigos como a própria
medicina, entretanto a idéia de que a avaliação da qualidade do atendimento
médico é condição básica para padronização dos hospitais, e que a análise das
informações contidas nos registros do prontuário médico, o único meio para esta
avaliação, é recente, cerca de 60 anos. Foi precursada pelo Colégio Americano
de Cirurgiões, que estabeleceu normas para classificação de hospitais.
No Brasil, há muito tempo as Escolas de Medicina obrigam
seus acadêmicos a preencher as papeletas ou observações clínicas para
treinamento e aprendizado. Até nos hospitais que não eram ligados às
escolas médicas, dava-se grande
importância ao registro das informações relacionadas à internação e ao
tratamento terapêutico. Na atual Maternidade-Escola da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, outrora Maternidade do Rio de Janeiro (primeiro hospital
obstétrico do Rio de Janeiro), estão conservados prontuário médico de todos os
atendimentos desde suas fundação. A qualidade destes Prontuários não tange
somente ao estado físico, mas também à estrutura e às informações.
O primeiro SAME que se tem notícia localizava-se no Hospital
Geral de Massachusetts em 1897. No Brasil foi organizado o primeiro SAME em
1943 no Hospital das Clínicas de São Paulo, o segundo na Santa Casa de Santos
(SP) e o terceiro, no Rio de Janeiro, no Hospital dos Servidores do Estado em
1945.
Fonte: Curso de Gestão de Arquivos Médicos, Pofª Ms
Margarete Farias de Moraes, 2009
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